*De Talin, na Estônia

A Estônia é quase um laboratório de testes para novas tecnologias. Robôs, por exemplo, são vistos nas ruas rotineiramente. Entre os subdistritos de Pääsküla e Hiiu, por exemplo, a startup Starship tem alguns robôs de entrega em circulação. Os produtos são pedidos pelos consumidores por um aplicativo, carregados nos pequenos entregadores e levados por eles ao destino.

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No caminho, os dispositivos param para esperar a abertura de semáforos fechados e desviam de pedestres ou outros obstáculos que porventura surjam pela frente. Eles atuam em um raio de até 6Km e podem carregar até 45Kg de peso. Quando a encomenda chega, o cliente recebe um código que deve ser inserido no robô para que ele abra a tampa do compartimento e libere o pedido.

Para pacotes maiores, a solução é usar o modelo da Cleveron. A ideia da companhia é que o veículo possa assumir a etapa final do processo de entrega. Ele atua em conjunto com uma caixa que fica na casa do cliente. Ao chegar para deixar uma encomenda, ele interage com essa caixa: a abre, coloca o produto lá dentro e a fecha. Depois, vai embora para continuar seu trabalho de entregador.

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E se o objeto a ser transportado for uma pessoa, a Estônia também tem uma solução interessante em teste. Trata-se de um ônibus sem motorista que percorre algumas ruas da capital Talin. E não é para menos que ele esteja disponível justamente aqui: a Estônia foi o primeiro país a aprovar testes com veículos autônomos na ruas, em 2017.

O modelo, além de não precisar de motorista, é elétrico e foi desenvolvido a partir de uma parceria entre o Departamento de Transportes da capital estoniana e a Taltech, a Universidade Tecnológica de Talin. A ideia é que, cada vez mais, essa opção seja parte do sistema público de transportes — especialmente em etapas finais ou iniciais de transporte de massa.