Grupos terroristas estão utilizando canais do Telegram para incentivar doações em criptomoedas e garantir financiamento para seus ataques. De acordo com o Instituto de Jornalismo Investigativo do Oriente Médio (MEMRI), facções como ISIS, Al Qaeda, HAMAS e Estado Islâmico estão se infiltrando em serviços públicos do aplicativo russo, respaldados pela criptografia e pela rede segura do mensageiro, para convencer usuários a “contribuírem com a Resistência Islâmica”.

O Bitcoin é a criptomoeda mais valorizada do mercado, com previsão de custo de US$ 45.272 em cinco anos, o que atrai a atenção de terroristas. Eles se infiltram no aplicativo em grupos organizados, preocupando usuários, desenvolvedores e as autoridades competentes. Outro prejudicado é o próprio Telegram, que esperava lançar, ainda neste ano, sua criptomoeda Gram. O projeto, que integraria o serviço ao app de mensagens, poderá ser adiado para não simplificar o fluxo de doações aos terroristas.

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As autoridades sabem que o banimento do aplicativo por si só não garantiria o fim dos ataques, e veem a necessidade de buscar outros métodos. Por questões de privacidade e pubicidade dos aplicativos, tais questões podem conter brechas para usuários usufrírem de maneira errônea e até mesmo criminosa. O Telegram preferiu não comentar sobre a situação, provavelmente para abafar pontos como a fiscalização. 

Fonte: Tecmundo