O iPhone 8 chega ao Brasil nesta sexta-feira, 3, com o preço inicial de R$ 4 mil. O novo aparelho da Apple traz novidades como o design de metal e vidro, carregamento sem fio e modo iluminação de Retrato, que promete dar um toque profissional às suas imagens. No entanto, será que o novo aparelho é uma boa opção de compra ou é melhor investir no iPhone 7 e gerações anteriores

Atualmente, é possível encontrar outros modelos de iPhone a partir de R$ 2 mil no site da Apple, metade do valor do iPhone 8, sem contar os descontos extras dados por outras lojas. E como há poucas novidades no modelo como no iPhone X, a tendência é que as dúvidas dos consumidores aumentem ainda mais. Para te ajudar a escolher o melhor para o seu perfil, o Olhar Digital compara o iPhone 8 com as gerações anteriores. Confira:

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Design

O visual do iPhone 8 tende a ser indicado para quem não gostou das mudanças bruscas do iPhone X. Em relação às gerações anteriores, nada mudou, exceto pelo acabamento que agora traz um vidro na traseira no lugar do alumínio. Assim como o iPhone 7, o novo telefone traz proteção contra água e poeira, podendo ser molhado tranquilamente, enquanto o 6S e o SE ficam devendo essa característica. Veja a tabela comparativa abaixo:

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ReproduçãoPara quem gosta de grandes variedades de cores, o iPhone 8 decepciona bastante. O aparelho traz apenas três opções disponíveis: prata, cinza espacial e dourado, sem edição especial. Nesse quesito, o iPhone 7 é o modelo mais vantajoso com variáveis preto brilhante e fosco, além da badalada versão vermelha Product Red.

Tela

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Enquanto a tela do iPhone X veio completamente remodelada, a do iPhone 8 mudou pouco em relação à geração anterior. A única adição da Apple foi a tecnologia True Tone, que adapta as cores na tela de acordo com a iluminação local para oferecer maior fidelidade de imagens. Fora isso, tudo permanece o mesmo em relação aos demais telefones: tamanho de 4,7 e 5,5 polegadas, uso de painel LCD ao invés de OLED e 3D Touch, este último ausente do pequeno iPhone SE de quatro polegadas.

ReproduçãoCâmera

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Para quem gosta de tirar fotografia, o único grande diferencial do iPhone 8 é a modo de iluminação de retrato, que aplica efeitos de luz que simulam estúdios profissionais. Além disso, o consumidor deve ter em mente que a funcionalidade está presente apenas na versão Plus, que custa a partir de R$ 4,6 mil. Com R$ 800 a menos, é possível levar o iPhone 7 Plus para casa com o modo retrato tradicional, que aplica desfoque ao fundo da imagem.

ReproduçãoPartindo para o quesito vídeos, as novidades são ainda menores. O iPhone 8 pode gravar em resolução 4K a 60 quadros por segundo (fps), o que tende a ser ótimo para imagens em movimento. No entanto, antes de comprar o smartphone por conta disso, o usuário deve se questionar se terá onde assistir conteúdo nessa resolução. Atualmente, já é possível fazer vídeos em Full HD (1080p) a 60 fps em todos os modelos de iPhone à venda.

Especificações

Pouco mudou nas especificações do iPhone 8 e 8 Plus em relação à geração passada. O destaque fica para o novo chip Apple A11 que, além das melhorias de desempenho, tem uma unidade dedicada ao processamento neural para inteligência artificial e otimização para a realidade aumentada das câmeras do smartphone. Fora isso, o novo smartphone vem com suporte à tecnologia de carregamento sem fio sobre uma superfície de indução, que deve ser comprada separadamente, mas que é mais lenta do que o uso do cabo.

ReproduçãoJá quando o assunto é o iPhone 6S e SE, que têm hardware muito similar, a indicação é somente para quem não pretende exigir muito do telefone. Afinal, como é possível perceber na tabela, os aparelhos possuem menos memória RAM e bateria de menor capacidade. A grande vantagem deles, porém, é a presença da entrada de fones de ouvido de 3,5 mm, retirada pela Apple desde o iPhone 7.

Preço

O iPhone 8 chegou ao Brasil por a partir de R$ 4 mil no site da Apple, mas é possível encontra-lo a R$ 3.510 em outras lojas com descontos para compras à vista. O mesmo padrão pode ser observado em todos as gerações do smartphone, que tem um preço no site oficial da fabricante e outro nas demais lojas. Confira o levantamento:

ReproduçãoConclusão: vale a pena comprar o iPhone 8?

No ano em que a Apple resolveu a “arriscar” mais com o iPhone X, o iPhone 8 e 8 Plus chegaram como uma alternativa mais tradicional para quem busca um upgrade mais simples ou simplesmente não quer dar R$ 7 mil em um telefone. Por conta disso, os aparelhos trazem poucas mudanças visuais em relação às gerações anteriores.

As vantagens do iPhone 8 estão em três pontos: processador mais rápido, carregamento sem fio e modo iluminação de retrato. Desses, os novos efeitos visuais são o que promete chamar mais a atenção dos usuários, especialmente os que curtem fotografia, mas é preciso comprar a versão Plus para ter aceso a isso. Uma alternativa bem mais barata é procurar um aplicativo de edição de imagens que faça esse tipo de alteração para você.

Partindo para o carregamento rápido, o consumidor deve ter em mente dois pontos. O primeiro é que a tecnologia exige a compra de um acessório separado, que custam a partir de R$ 70 em modelos mais genéricos. Já o segundo é que a tecnologia é bem mais lenta do que utilizar os cabos que vem na caixa, já que a Apple não atualizou os smartphones para um padrão mais eficiente.

Se os pontos destacados não mudarem sua ideia, o iPhone 8 promete ser uma boa escolha. Caso não tenha pressa, o melhor a se fazer é aguardar algumas semanas para acompanhar a evolução do preço dos smartphones e pegar algum bom desconto em lojas de terceiros. Além disso, é bom lembrar que a Black Friday já é no fim desde mês e pode trazer ofertas interessantes.

ReproduçãoJá o iPhone 7 e 7 Plus prometem ser as melhores opções para quem busca custo-benefício. No geral, a diferença de preço entre a geração passada e a atual supera os R$ 1 mil em grandes varejistas online. Trata-se de um bom desconto para levar um celular que tem quase as mesmas funções e cujo desempenho não é muito inferior ao iPhone 8.

O iPhone 6S, por sua vez, aparece como um modelo de “entrada” para quem não quer gastar tanto e nem exige recursos mais avançados como nas versões 7 Plus e 8 Plus. No entanto, o consumidor deve ter em mente que o celular tende a apresentar um desempenho consideravelmente inferior, especialmente na bateria, e que deixará de ser atualizado antes que os demais. Por fim, o iPhone SE tem um hardware idêntico ao 6S, incluindo as ressalvas, sendo voltado para quem prefere smartphones pequenos.