A Uber nem conseguiu um novo CEO, mas o futuro executivo-chefe já terá um problemão pela frente. A empresa está passando por uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos por ferir uma legislação americana que proíbe que as empresas locais operem com propinas no exterior.

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Segundo o Wall Street Journal, existe a suspeita de que a empresa de transportes tenha subornado autoridades para obter negócios ou mantê-los operando. Não há confirmação de quais são esses territórios, e a fonte que informou o WSJ não diz se a investigação trata de algum país específico ou se é uma avaliação de uma estratégia mais ampla da Uber.

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O Departamento de Justiça ainda está em fase preliminar de investigação, o que significa que existe a possibilidade de ela ser encerrada em breve se não forem encontradas evidências. No entanto, caso as suspeitas se fortaleçam, o caso pode ganhar proporções enormes.

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Curiosamente, o Departamento de Justiça dos EUA prefere não confirmar nem negar o caso, enquanto a Uber já emitiu comunicados confirmando a situação e afirmando que está cooperando com as autoridades, o que indica que a investigação, embora preliminar, é real.

Nos últimos tempos, a empresa tem se envolvido em uma série de polêmicas que, se não ferem a lei, ao menos a levam até o seu limite. Entre elas estão casos de assédio, má-conduta de seus executivos em um caso de estupro de uma passageira, roubo de propriedade intelectual e até monitoramento de autoridades para evitar a fiscalização. Não à toa, a Uber está em busca de um novo CEO. A investigação mais recente, no entanto, acusaria a empresa de corrupção sistemática, o que poderia gerar problemas gigantescos.

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