O Google Glass está de volta, mas não da forma como foi idealizado anos atrás. Uma reportagem publicada pela Wired detalha os novos planos do Google para os óculos de realidade aumentada, e agora eles vão ser usados em fábricas em vez de acessar o Facebook.

O novo Google Glass, chamado Enterprise Edition (EE), tem algumas melhorias de hardware em relação ao modelo lançado no passado e abandonado pelo Google: ele substituiu a câmera de 5 megapixels por uma de 8 megapixels, ganhou mais autonomia de bateria, processador e Wi-Fi mais rápidos, e agora exibe uma luz vermelha quando está gravando vídeo.

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A função agora é ajudar trabalhadores de fábricas nos EUA. Ainda não são muitos dispositivos espalhados pelo país – está na casa das centenas, segundo a Wired. E em vez de servir como extensão do mundo real para pessoas comuns, como havia sido projetado inicialmente, ele agora quer ajudar esses operários a realizarem suas tarefas.

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O site do novo Glass detalha alguns dos seus recursos: os comandos de voz podem ativar aplicativos em momentos específicos, a tela exibe pequenos vídeos e imagens com instruções, lista de tarefas e mais, além de conectar diversos trabalhadores instantaneamente.

Apresentado em 2012 e lançado para o público em 2013, o Google Glass projetava um futuro em que todos andariam com uma tela próxima aos olhos que exibiria informações que poderiam ser úteis para a pessoa – notificações de redes sociais, indicações de rotas, entre outras coisas. Depois do fracasso inicial, o Google pelo jeito encontrou uma nova forma de tornar seus óculos de realidade aumentada um dispositivo útil para alguém.

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