Ao menos na Europa, empresas podem ser proibidas de chegar perto das redes sociais de empregados e aspirantes no futuro.

Um grupo formado por autoridades dos países que compõem a União Europeia publicou um conjunto de recomendações que institui vários poréns em relação ao uso de mídias sociais como meio de abordagem empregatícia.

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Por exemplo, empregadores não podem forçar candidatos ou empregados a aceitar pedidos de amizade virtual. Também têm de observar se há parâmetro legal e necessidade de vasculhar informações — ainda que públicas — postadas em sites como Facebook e Twitter.

Outra restrição se dá em relação a pedir que empregados usem contas abertas pela empresa. Isso só pode acontecer se tiver sido previamente acordado e, mesmo assim, o funcionário tem de contar com a liberdade de criar perfis particulares nos sites que bem entender.

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Como explica o Engadget, embora o documento não tenha status de lei, ele influenciará a aplicação da regulamentação geral de proteção de dados dentro da União Europeia, um conjunto de leis que será posto em implementação em maio de 2018. Até o Reino Unido, que está se despedindo do bloco, garantiu que acatará as novas regras.