Jogadores excepcionais de “Overwatch” agora podem usar suas habilidades como passe para ingressar em um curso superior. Nesta semana, a Universidade da Califórnia Irvine (UCI, na sigla em inglês) anunciou que vai oferecer bolsas de estudos para quem tiver interesse em participar da sua liga de e-sports com foco no jogo da Blizzard.

Os selecionados receberão ajuda financeira de US$ 2.500 (cerca de R$ R$ 8.200) por ano para cobrir a mensalidade, mas terão de se comprometer a uma rotina de 15 a 20 horas de jogatina por semana.

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Nesse tempo, o estudante participará de sessões de prática, reuniões de time e competições. Essa pessoa contará com equipes de profissionais para treinamento, análise, personal training e acompanhamento psicológico — e ainda terá acesso ilimitado à arena de e-sports da UCI.

Este é o segundo programa de bolsa de estudos para jogadores de videogame da instituição, que no ano passado abriu um esquema parecido com foco em “League of Legends”. É um tipo de ação que acaba servindo como contraponto à desconfiança que os videogames geram no mercado empregatício. Há poucos dias, por exemplo, economistas divulgaram um estudo que aponta os jogos eletrônicos como parcialmente responsáveis por causar desinteresse dos jovens no trabalho.

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Em entrevista à ESPN, o diretor interino da UCI, Mark Deppe, disse que “Overwatch” é um dos títulos mais populares dentro da universidade, o que explica em partes por que gerou interesse institucional. Deppe acrescentou que ajuda o fato de a Blizzard ter criado uma plataforma que é ideal para competições.

As inscrições para o programa já começaram, mas as aulas serão iniciadas depois de setembro.