No começo desta semana, a IBM hospedou o evento “Storytellers with Watson”, em colaboração com o Tribeca Film Festival. O evento convidou desenvolvedores e diretores de cinema a criar maneiras pelas quais o Watson, o sistema de inteligência artificial da IBM, podia ser usado para fazer artes narrativas, como filmes e histórias em áudio.

Das ideias enviadas, a IBM selecionou cinco finalistas, que precisaram apresentar suas propostas a uma banca de jurados. No final, o projeto vencedor foi o de Seth Grossman, diretor de filmes como “O Último Concerto” e “Efeito Borboleta 3”. 

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Grossman propôs um algoritmo capaz de encontrar significados em palavras e imagens. Com ele, o Watson era capaz de encontrar cenas e linhas de diálogo com significados semelhantes, o que poderia ajudar editores na etapa de montagem dos filmes. Ele também permitira que os editores buscassem por imagens associadas a determinadas emoções, facilitando a edição.

Criatividade artificial

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Outra ideia interessante foi apresentada pela cientista de dados Sadaf Amouzegar, que conseguia usar o Watson para ler roteiros com emoções. Acrescentando marcadores de emoção aos roteiros de filmes, Amouzegar conseguiu criar um programa que usava o Watson para transformar os textos em arquivos de áudio, segundo o The Next Web.

Essa não é a primeira vez que a IBM coloca o Watson para desempenhar um trabalho criativo. A empresa já usou seu módulo de inteligência artificial para criar o “trailer perfeito” para o filme “Morgan” (que, curiosamente, fala sobre um ser humano artificial).

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Além disso, um pesquisador já utilizou outros cognitivos semelhante ao Watson para produzir um roteiro inteiro, que depois foi transformado em filme. O resultado bizarro foi um curta chamado “Sunspring” com o ator Thomas Middleditch, que faz a série “Silicon Valley”, e pode ser visto por meio deste link.