A pressão para empresas facilitarem o reparo de smartphones, tablets e laptops para que eles durem mais tempo nas mãos dos consumidores está maior. Recentemente, o Greenpeace se aliou ao iFixit para avaliar a dificuldade em consertar esses gadgets quando apresentam defeitos.

A principal crítica dos grupos a empresas como Apple, Samsung e Microsoft está no desperdício de gadgets. Como é cada vez mais difícil a troca de componentes que param de funcionar nesses dispositivos, os consumidores passam cada vez menos tempo com eles. Uma das ideias é estender a durabilidade deles. Outra é facilitar a reciclagem dos componentes.

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Em parceria com o Greenpeace, o iFixit analisou 40 dispositivos atuais em quatro categorias: substituição da bateria, da tela, ferramentas necessárias para consertar o aparelho e a disponibilidade das peças de reposição.

Os recentes Samsung Galaxy S8 e Microsoft Surface, por exemplo, foram considerados de extrema dificuldade para conserto. Os iPhones receberam notas intermediárias, mas a dificuldade em consertar iPads e MacBooks derrubou a nota geral da Apple. Já aparelhos modulares como o LG G5 e o Fairphone foram bem avaliados.

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A conclusão do relatório dos grupos é que essas empresas precisam vender aos consumidores aparelhos que durem mais tempo e que possam ser consertados com mais facilidade. Ele pode ser lido aqui – o arquivo está em inglês.