Uma falha no Facebook expôs os perfis pessoais das pessoas que analisam e moderam comentários de usuários que tenham vínculos com o terrorismo ou radicalismo. Como relata o The Guardian, a vulnerabilidade foi descoberta em novembro do ano passado, depois que uma série de moderadores começou a receber solicitações de amizade de perfis afiliados aos grupos que reprimiam.

Para conter o problema, a rede social escalou equipes de profissionais e alertou os funcionários que poderiam, de alguma maneira, correr riscos. Durante esse período, Zuckerberg teria oferecido a esses profissionais sistemas de segurança em casa, transporte da empresa e aconselhamento com psicólogos.  

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Um dos moderadores, no entanto, teve que se mudar para outro país por algum tempo, em uma tentativa de fugir de ameaças. Sob anonimato, ele revelou à publicação que se escondeu depois que ficou sabentdo que sete membros de grupos simpatizantes com terroristas visualizaram seu perfil. Ele está processando a rede social pelo problema causado. “Eles nunca nos disseram que algo assim poderia acontecer”, explica o profissional.

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“No ano passado, descobrimos que os nomes de pessoas que trabalham no Facebook, impondo nossas políticas, poderiam ser vistos por um conjunto específico de pessoas. Assim que tomamos conhecimento do problema, solucionamos e começamos uma investigação minuciosa para aprender o máximo possível com o que aconteceu”, explica um porta-voz da empresa.

O Facebook também afirma que analisou os riscos envolvidos para cada um dos moderadores, que entrou em contato com eles e continua oferecendo o suporte psicológico e físico a essas pessoas.