Muita gente se preocupa com os avanços da inteligência artificial e já pensa em definir regras para impedir qualquer indício de “guerra” entre máquinas e humanos. Para discutir os rumos do setor acontece nesta semana uma conferência da ONU. O objetivo é analisar se a adoção das máquinas trará grandes benefícios para a sociedade, como explica o Seeker.

E tem até robô dando opinião. “Os prós superam os contras”, afirma Sophia, androide criado por David Hanson, que tem até expressões parecidas com a de humanos.

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A máquina acredita que a inteligência artificial é algo bom para o mundo. “Ela ajuda as pessoas de várias maneiras”, diz a robô, enquanto franze a testa. “Os sistemas estão se desenvolvendo para se tornarem emocionalmente inteligentes, para conseguir se preocupar com as pessoas”, aponta. Mas a própria Sofia afirma que as pessoas devem levar em conta as consequências da adoção em massa desse tipo de tecnologia. 

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Hanson, criador de Sophia, declara que as afirmações são “legítimas” quando se trata do mercado de trabalho. “Quando as empresas aplicam a automação, ela tende a acumular recursos em poucas pessoas”. Mas, para ele, o prejuízo é bem menor do que o lucro.

Salil Shetty, diretor da Anistia Internacional, está preocupado com os avanços da inteligência artificial. “É uma caixa preta…Há algoritmos escritos que ninguém entende”, explica. Para ele, é preciso ter diretrizes bastante esclarecidas, principalmente se o uso da tecnologia for militar, com os chamados robôs assassinos. “Em teoria, essas coisas são controladas por seres humanos, mas não acreditamos que realmente haja controle efetivo e efetivo”, afirma.

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Shetty acredita que a solução e ensinar aos robôs a se preocuparem com as pessoas.