Se você já usou um laptop sobre o colo, sabe que o dispositivo pode aquecer a níveis que machucam. Agora imagine quanto calor um servidor gera — e vá além: imagine quanto calor um data center gera.

Isso se tornou um problema para empresas de tecnologia, que gastam quase metade da conta de energia tentando esfriar seus prédios. Outras tiveram a ideia de montar data centers debaixo d’água ou perto do Círculo Polar Ártico, mas uma empresa holandesa teve uma ideia talvez menos megalomaníaca.

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Em 2015, a Nerdalize apresentou um aquecedor caseiro que aproveitava o poder do processamento de dados para esquentar casas. Cinco residências passaram o ano todo usando o aparelho, então descobriu-se que ele era pouco potente e muito lerdo.

Mas parece que a companhia ajeitou as coisas, porque vai expandir os testes a 42 casas, segundo reporta o The Verge. A partir de agosto, essas pessoas terão servidores instalados no lugar do boiler que esquenta sua água, o que permitirá que tomem banhos aquecidos por dados.

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A Nerdalize garante que cada consumidor poderá economizar até € 300 por ano, enquanto as companhias gastariam 50% a menos com serviços de dados. Além disso, cada instalação manda embora 3 toneladas de despejo de CO2 por parte das residências.

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Para levar o teste adiante, a empresa abriu uma campanha de financiamento colaborativo pedindo € 250 mil. Tendo batido a meta, eles alargaram a ação para tentar chegar aos € 500 mil.