A empresa de pesquisa de mercado Peanut Labs divulgou ontem um estudo sobre o comportamento de jogadores e apreciadores de eSports. Uma das descobertas mais interessantes do estudo foi que os jogadores de “League of Legends” (“LoL”) tendem a ter um comportamento mais competitivo do que os gamers que se dedicam a outros jogos.

Foram ouvidos, ao todo, 1.020 jogadores de “LoL”, “Counter-Strike”, “Call of Duty” e “Minecraft” – esse último apenas por conta de sua popularidade em sites de streaming, já que não se trata de um jogo competitivo. 55% dos jogadores de “LoL” expressaram uma sensação de satisfação ao vencer um jogo, contra apenas 44% dos jogadores de “Counter-Strike” (e menos ainda dos outros jogos). Além disso, mais de 80% dos jogadores de “LoL” disseram ter o sonho de se tornar um jogador profissional.

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Os jogadores de “LoL” também afirmaram que “vencer coletivamente em uma competição” é o aspecto social do jogo que mais lhes agrada (33% dos jogadores consultados escolheram essa opção). Para os jogadores de “Minecraft”, o aspecto social mais legal dos games é a oportunidade de “se conectar e estreitar relações com familiares ou amigos” (29% escolheram essa opção).

Esportes de verdade?

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Um aspecto curioso notado pelo estudo foi que, mesmo entre os gamers, não há unanimidade quanto à relevância dos esportes virtuais. Dentre os entrevistados, 61% concordaram total ou parcialmente com a afirmação “eSports são esportes de verdade e os jogadores são atletas de verdade”. Os outros 39% se posicionaram de maneira neutra ou discordaram da frase.

Trata-se de uma resposta um pouco preocupante, já que a indústria de marketing conta fortemente com o crescimento desse ramo, segundo a CNET. O site informa que o mercado de eSports já rendeu mais de US$ 450 milhões no ano passado, e deve superar a marca de US$ 1 bilhão em 2019.

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Há também, segundo o estudo, uma diferença no comportamento dos jogadores dos gêneros masculino e feminino. As mulheres tendem a assistir a mais eSports do que os homens; 65% delas disseram assistir a de uma a quatro horas de eSports por dia (contra 55% dos homens), e 12% delas disseram que assitem a mais de quatro horas diárias (contra 11% dos homens).