A Samsung pode estar prestes a trazer uma novidade interessante para um dos componentes dos celulares atuais que mais dá problemas: o display. De acordo com o jornal coreano Korea Herald, a empresa mostrou um protótipo de display “esticável” que pode ser usado em celulares e tablets.

O display OLED de 9,1 polegadas será capaz de se deformar a até 12 milímetros sob pressão e, em seguida, voltar ao seu formato original. De acordo com um porta-voz da Samsung citado pelo jornal, essa tecnologia é diferente das outras formas de displays maleáveis já desenvolvidas pela marca. “Enquanto os OLEDs flexíveis atuais podem ser dobrados apenas de um lado, esse OLED esticável pode ser transformado – curvado, dobrado ou rolado – dos dois lados, de cima e de baixo”, disse.

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Mas por enquanto o display esticável ainda está em fase de pesquisa e desenvolvimento, então é pouco provável que ele apareça no Galaxy Note 8, por exemplo. Mesmo assim, a novidade deve dar as caras em breve: segundo o jornal, a Samsung deve mostrar mais imagens dela durante a Society for Information Display 2017, uma feira de tecnologia que começa amanhã, 23 de maio, em Los Angeles.

Outras novidades

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Essa não será a única novidade que a Samsung levará à feira, segundo o Korea Herald. A empresa deve mostrar também um display de 5,09 polegadas sem vidro e que funciona em “3D”: ele pode mostrar imagens diferentes dependendo do ângulo do qual é visto. Esse componente poderia ser usado em jogos tridimensionais, experiências de realidade virtual ou mesmo livros infantis interativos.

Fora isso, a Samsung deve trazer também um display LCD de uso específico para realidade virtual com altíssima definição. A empresa mostrará um componente com menos de 2 polegadas e resolução 4K, resultando numa densidade de 2.250 pixels por polegada (o Galaxy S8, para comparar, tem 571 pixels por polegada).

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Há um bom motivo para a Samsung mostrar essas novidades, mesmo que elas ainda estejam em fase inicial de pesquisa: dinheiro. Segundo a empresa de pesquisa de mercado IHS Markit, o mercado mundial de displays flexíveis – que já movimenta mais de US$ 5 bilhões por ano – deve crescer para  US$ 15,7 bilhões anuais em 2020. Esses componentes podem ser usados em uma variedade de dispositivos, incluindo smartphones flexíveis ou aparelhos vestíveis.