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“O que um homem pode inventar,
outro pode descobrir.”

Sherlock Holmes 
Arthur Conan Doyle (Escritor britânico, 1859 -1930)

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Nos início da era digital ninguém gostava de revelar a própria identidade, cada um tinha seu “nick name” ou apelido. Foto, nem pensar, comum eram os gatos e personagens dos quadrinhos. Entrar nas primeiras comunidades virtuais, salas de bate-papo ou comentar qualquer assunto em fóruns de discussão, sempre usando um avatar. Anonimidade era regra.

Novos tempos. Uma nova geração está no comando da rede, a qual busca autonomia, protagonismo e quer revelar ao mundo detalhes de sua vida pessoal.  Mark Zuckerberg percebeu isso e criou o Facebook seguindo a nova onda. Para entrar neste clube, é preciso dizer exatamente quem você é. Será? O próprio Facebook estima que  8.7% ou 83,09 milhões de suas contas são falsas e até 48 milhões de contas do Twitter não são pessoas, mas sim bots.

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De fato, qualquer um com uma boa imaginação e paciência, pode criar em alguns minutos dezenas de perfis falsos em qualquer rede social. Além disso, no caso do Instagram e Twitter por exemplo, é fácil comprar seguidores. Perfis falsos com algumas centenas ou milhares de seguidores soam mais verdadeiras, infelizmente.

Ao se buscar uma relação unívoca entre o eu real e a persona virtual, as mídias sociais conseguiram justamente o oposto: fortalecer o jogo de sombras, colocando num mesmo ambiente crível, validado por tecnologias absolutas, perfis falsos e autênticos.  Mas é preciso ficar atento. Bruce Sterling em seu livro “The hacker crackdown” escreveu: “Apesar de não ser exatamente real, o ciberespaço é um lugar genuíno. Coisas que acontecem lá têm consequências muito genuínas”. Hoje perfis falsos, amanhã hologramas 3D em ambientes virtuais. O jogo de sombras não vai ter fim.

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