As pessoas raramente se questionam como foi o processo de produção de um game que estão jogando. Em Mafia III, título que sai nesta sexta-feira, a autenticidade é a meta principal. Para atingir a perfeição no objetivo, a desenvolvedora trabalhou duro.

No game, que se passa em 1968, na cidade de New Bordeaux, cidade fictícia inspirada em Nova Orleans da década de 60, o jogador é Lincoln Clay, personagem que deseja eliminar a máfia italiana da cidade, depois de eles matarem a tiros a multidão negra que morava por lá, o que Clay tinha como sua única família. “1968 foi um ano muito tumultuado na história americana. Há o assassinato do Dr. King, Bobby Kennedy … a guerra do Vietnã, as coisas não param de acontecer”, explica Bill Harms, escritor do jogo.

publicidade

Harms fez uma longa pesquisa para criar “Mafia III”. Ele explica que o ano foi importante para o início do crime organizado, que é o cerne do game.

O resultado é um jogo que recria o ambiente quase com realidade total. Existem policiais que patrulham o ambiente a pé e em carros e o jogador consegue saber que está sendo observado. Ao avistar o jogador, o policial pede reforços, mesmo sem ele ter feito nada. Tradicionalmente, em jogos desse tipo, a polícia não age antes de que haja tiros ou algo como o roubo de um carro.

publicidade

Harms e o resto da equipe realizaram pesquisas em documentos de delegacias, assistiram a filmes e documentários de ativistas negros que mostram tentativas do governo de atrapalhar os movimentos de direitos civis das pessoas dos bairros pobres. Para o escritor, era importante que o jogo fosse exato, não só na aparência e no som, mas na forma como a polícia age.

“É importante que você sinta que é autêntico”, explica Harms. O jogo, é claro, ainda oferece tiros e bastante ação. “Mafia III” sai nesta sexta para Xbox One, PS4 e PC.

publicidade

Via BusinessInsider