A Uber começa a testar neste mês sua primeira frota de carros autônomos, em Pittsburgh, nos EUA. A princípio, porém, os veículos que dirigem sozinhos virão com um motorista a bordo apenas para assumir o controle em emergências. Nesta semana, a empresa explicou melhor o porquê.

Segundo Raffi Krikorian, diretor de engenharia da Uber, os carros autônomos ainda não estão prontos para substituir por completo a direção humana. Isso acontece especialmente em algumas situações que, para nós, parecem naturais, mas podem confundir os sensores do veículo.

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“Pontes são muito difíceis. E existem cerca de 500 pontes em Pittsburgh”, disse Krikorian. De acordo com o engenheiro, a ausência de prédios ou pontos de referência geológicos em torno desses locais atrapalham as câmeras do veículo.

Para se movimentar, carros autônomos usam sensores de geolocalização e também diversas câmeras. O software então compara as informações registradas pelos diferentes inputs para ter certeza de que o que ele está “vendo” coincide com o que foi programado para encontrar na estrada.

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Quando não há o que ver e usar como referência, o carro pode ficar confuso. Quando isso acontece na frota inteligente da Uber, o veículo pede que o motorista de segurança assuma a direção. John Dolan, cientista da computação do Instituto de Robótica Carnegie Mellon, dá mais detalhes.

“Existe muita infraestrutura na ponte acima do nível do carro que nós humanos levamos em consideração. Mas quando o sensor detecta coisas sem ter o conhecimento que nós temos… você pode imaginar que os cabos de sustentação passando pelos lados da ponte pode ser confuso”, explicou o cientista.

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Via Business Insider