“Eu não consegui nem jogar ainda”, me respondeu o motoboy cearense Denis Paz, de 32 anos, quando perguntei se ele estava recebendo muitos contatos após seu anúncio de “motoqueiro caçador de Pokémon” bombar nas redes sociais depois do lançamento do game mobile aqui no Brasil.

Trabalhando com entregas há 15 anos, Denis conta que não esperava que seu anúncio fizesse tanto sucesso. “Tive a ideia a partir de uma conversa em um grupo de motoboys. Estava desempregado fazia um mês e resolvi arriscar. Não esperava todo esse barulho”.

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Bem-humorado, ele afirma que até o momento da publicação desta reportagem não havia conseguido atender nem ao menos um cliente, mesmo com as mais de 30 ligações de potenciais interessados em seus serviços. “Não consigo fazer mais nada depois que o anunciou viralizou. Só hoje dei várias entrevistas”, disse.

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O profissional afirma que ainda está estudando o seu “plano de negócios”. A previsão é de que o serviço custe R$ 25 por hora e ofereça uma viagem por alguns pontos da capital cearense com grande concentração de Pokémons e poké-stops – locais onde é possível recolher itens de hora em hora. Lugares perigosos estão excluídos do roteiro.

Com um “quê” de empreendedor. Denis diz que está juntando outros motoboys da cidade para oferecer um serviço personalizado. “Estamos pensando até em fazer uniformes para as pessoas saberem o que estamos fazendo”. Um aplicativo também está nos planos. “Seria para facilitar o contato”, planeja.

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Por enquanto os serviços do motoqueiro caçador de Pokémons só estão disponíveis em Fortaleza. Para contratá-lo, os interessados devem entrar em contato pelo WhatsApp (85) 98764-0520.