O Facebook passou a questionado por usuários e instituições sobre sua política de privacidade e censura no recurso de transmissões de vídeos ao vivo. A polêmica se intensificou após a plataforma tornar indisponível o vídeo em que uma mulher registra a morte de seu namorado, que foi baleado pela polícia.

Após três milhões de visualizações, o conteúdo saiu subitamente do ar sob alegação de falha técnica por parte do Facebook. Segundo um porta-voz, a empresa remove vídeos que exaltem a violência e, apesar de alegar falha técnica neste caso, ele se recusou a detalhar o motivo da pane.

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Reprodução

De acordo com as Normas da Comunidade do Facebook, a rede social aplica a seus vídeos ao vivo as mesmas regras das fotos e outros vídeos. O regulamento é claro: o Facebook proíbe pornografia, manifestações de violência e discurso de ódio.

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Os usuários também podem denunciar conteúdos considerados ofensivos ao Facebook, para que eles sejam revisados por uma equipe especializada. Na avaliação feita pela equipe, uma publicação pode se enquadrar em uma das seguintes opções: quando o conteúdo não viola as normas do Facebook e não é retirado; quando o conteúdo viola as normas do Facebook e é retirado; e quando o conteúdo é considerado explícito ou perturbador, mas não chega a ser uma violação. Nesse caso, ele passa a conter um aviso.

O Facebook também pode entrar em contato com a polícia local quando detecta que um vídeo pode ser uma ameaça a alguém. Ao TechCrunch, a empresa disse lamentar a falha que colocou o vídeo da agressão policial como indisponível e afirma que depois do problema, ele começou a carregar um aviso aos usuários.

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