O Cabify chegou ao Brasil recentemente para tentar competir no mercado de transportes particulares. Se quiser bater de frente com o Uber, no entanto, o aplicativo ainda precisa melhorar em alguns pontos cruciais.

O principal problema encontrado no serviço foi justamente na hora de solicitar um carro disponível em minha região. A frota do app ainda é extremamente enxuta e não atende à demanda, mesmo em locais com bastante movimento.

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Em quatro ocasiões tentei solicitar um veículo do serviço na região da Saúde, local bem movimentado da cidade de São Paulo. Nas três primeiras tentativas, o Cabify informou que não haviam motoristas próximos e que o tempo de espera poderia ser maior do que 15 minutos. Com pressa, optei pelo Uber que geralmente chega em 2 ou 3 minutos no mesmo local. Na quarta tentativa fui finalmente atendido e depois de cerca de 7 minutos, embarquei em um Nissan Grand Livina.

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O atendimento do motorista foi prestativo e simpático. Fui questionado se a temperatura do ar condicionado e a estação de rádio estavam ao meu gosto. Também foi me oferecida uma garrafa de água – que, vale destacar, é fornecida pela própria empresa e não tem custo para os motoristas.

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O funcionamento do programa para smartphone ainda deixa a desejar. A “inteligência” do aplicativo para identificar endereços é baixa. Mesmo após escrever o destino em meu smartphone, o motorista do carro que me atendeu precisou digitá-lo no Waze para traçar uma rota. Segundo me contou, o Cabify nem sempre “copia” o endereço indicado para adicioná-lo automaticamente ao GPS.

O preço final da corrida ficou em R$ 27, dos quais foram subtraídos R$ 20 graças ao cupom “CABIFYEMSP”, indicado na garrafa de água, que oferece esse desconto por tempo limitado para “passageiros de primeira viagem”. Para efeito de comparação, a mesma rota com o Uber resulta em um gasto entre R$ 26 e R$ 29.

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